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Maria



quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Crianças, adolescentes e consumo

Eu e minha amiga Sonia Bessa, tivemos o prazer de termos nossa pesquisa sobre adolescentes e a utilização do dinheiro no Congresso CTC 2012, que aconteceu na Itália nesse mês de dezembro.


Nele, tivemos o prazer de conhecer as italianas Ana Berti e Ana Bombi, que pesquisaram sobre como se desenvolvem as noção econômicas de crianças sob a perspectiva piagetiana.


As pesquisas sobre socialização econômica têm tomado uma dimensão muito interessante e alargam-se cada vez mais as fronteiras das temáticas que envolvem crianças, pré-adolescentes e adolescentes.
Abaixo, apresento o resumo da pesquisa.
Torna-se cada vez mais comum ver que crianças, pré-adolescente e adolescentes são tratados como clientes pelo mercado, isso se deve ao crescente empoderamento, tanto financeiro, pois eles possuem dinheiro para seus gastos, como de opinião, pois influenciam colegas e a família nas compras. A pesquisa apresentada nesse artigo delineou-se a partir dessa realidade e teve como objetivo analisar 505 estudantes entre 10 a 14 anos, pertencentes a os níveis socioeconômico baixo, médio e alto de uma região multifinanceira do estado de São Paulo/Brasil. Utilizou-se um questionário estruturado que aborda o consumo televisivo e uso do dinheiro. São apresentadas 8 das 14 questões do instrumento. A pesquisa possui um desenho descritivo comparativo transversal, com análise qualitativa e quantitativa. Os dados foram tabulados pelo programa estatístico SPSS, versão 13.0. Foi realizada uma análise exploratória para identificar as variáveis de controle e uma análise descritiva com apresentação de frequências absoluta e relativa para as variáveis categóricas. O nível de significância para os testes estatísticas foi de 5%, p=0,05. As proporções foram comparadas pelo Qui-Quadrado, e para a comparação de medidas contínuas ou ordenáveis entre os grupos foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis. Os dados demonstram que os participantes recebem dinheiro de seus pais, compram quase sempre os mesmos item, decidem sozinhos a respeito de suas compras, solicitam os mesmos itens como presente, sabem procurar informações sobre o que desejam comprar, assistem aos comerciais e lembram-se daqueles relacionados com entretenimento e bebidas.
Keywords: consumo, dinheiro, socialização econômica, educação econômica, adolescentes, pré-adolescentes

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Procedimentos didáticos práticos em História

 
A profª Drª Maria A Belintane Fermiano e a Profª Ms. Adriane Santarosa organizaram para o "I Seminário do Proepre em Ação" uma manhã de estudos sobre planejamento, curriculo e procedimentos práticos para História. A oficina foi um sucesso. E o material será publicado em 2013. Aguardem que teremos novidades em breve. Vejam as fotos abaixo das professoras realizando as atividades.
 
 
 


 

domingo, 25 de novembro de 2012

Mesa redonda com experts em Educação Econômica

Tenho a grata satisfação de registrar um momento muito especial, a mesa redonda em Educação Econômica, que ocorreu no XXV Encontro Nacional de Professores do Proepre, em Águas de Lindóia. Nela, participaram Valéria Cantelli, Sonia Bessa, Maria Belintane e Marianela Denegri. Apresentamos as pesquisas que estão sendo desenvolvidas no Brasil e Chile e a importância da educação financeira e para o consumo na vida das pessoas de todas as idades. O Laboratório de Psicologia Genética, coordenado pela profª Drª Orly Zucatto Mantovani de Assis, é pioneiro nos estudos de Educação Econômica (financeira e para o consumo) no Brasil. A parceira com a profª Drª Marianela Denegri, percursora da Educação Econômica na América Latina,  da Universidade de La Frontera/Chile, é uma inestimável contribuição para nosso trabalho. Nossas pesquisas foram a base para o desenvolvimento de um programa de Educação Econômica nas escolas.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Black Friday! Eu preciso disso?!

Parece-me que está instituída em nosso país a sexta-feira negra. Adotamos uma tradição, que de longe, não é saudável para ninguém, porque se colocam à disposição, inúmeras mercadorias com "preços baixos" para que pessoas comprem sem que se precise delas. Me lembro que o ano passado um repórter perguntou a uma moça se ela havia comprado muitas coisas, ela, muito feliz respondeu "SIM". Daí a pergunta derradeira: Mas, você precisava de tudo o que você comprou? E sabem qual foi a resposta? Não precisava, mas estava tudo tão barato!
Antes de comprar verifique seu saldo e se o que pagará de juros não supera o preço do desconto. Pergunte-se se realmente precisa daquile produto, contenha seu impulso. Lembre-se que é bom pensar no exemplo que dará a seus filhos.
Eu não sou a favor de um dia que estimula as pessoas a comprarem como loucas só porque PARECE que o preço está baixo.
Pensem, senão vão amargar meses pagando essas contas e ao planeta vai custar centenas de anos para absorver seu lixo.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A presença dos pais e entes queridos é um "bem" a ser dado para a criança

A companhia de pais e entes queridos é insubstituível para a criança! Não se menospreze, você é muito mais importante para seu filho do que presentes.
••••► www.mensagenslindas.com.br ◄•••••

sábado, 6 de outubro de 2012

6 de outubro é dia de alegria!

6 de outubro é dia de alegria!
Eu apoio o Instituto Alana e todas as iniciativas para uma infância saudável.

Infância levada a sério

http://colegioamericana.wordpress.com/2012/10/05/maternal-i-manha/#gallery-2333-4-slideshow
Veja o link do Colégio Americana e as atividades com crianças de 2, 3 anos. Apoiamos toda iniciativa na qual o brincar, como instrumento de construção da identidade e do pensamento, seja privilegiado na formação da criança. Além do brincar espontâneo, as atividades de jogo simbólico dirigidas são ricas para que ela desenvolva, cada vez mais, habilidades para lidarem com o mundo. O trabalho do professor nesses momentos é de importância vital para auxiliar a criança a compreender melhor o mundo que a cerca.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Publicidade e obesidade infantil

http://www.youtube.com/watch?v=LAXjwSoCxwg&feature=related
Um alerta para as famílias sobre a relação entre publicidade na televisão e obesidade infantil. Além da legislação que deve ser mais rigorosa, temos que fazer a nossa parte. Click no link e vejam o filminho.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Consumo, dinheiro e pesquisas

Esta semana o Grupo de Estudos de Educação Econômica - EDUCON/ LPG/FE/UNICAMP, participou do XXV Encontro Nacional de Professores do PROEPRE.
As professoras Daniela e Talita apresentaram um relato de experiência do grupo.
O tema foi: Como se sentem e o que fazem os pais diante dos pedidos de consumo dos filhos?
O levantamento de informações demonstrou que apenas 25% dos pais conseguem apresentar limites coerentes para os filhos de forma a não ceder aos inúmeros pedidos de compra que fazem.
Pequenos passos, grandes descobertas.

Parabéns às meninas.

domingo, 9 de setembro de 2012

Primeiro hospital público para bicho já 'pede socorro'

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1150617-primeiro-hospital-publico-para-bicho-ja-pede-socorro.shtml
A primeira iniciativa para tratamento público, gratuito para animais, demonstra um quadro nada otimista sobre as condições de vida dos bichinhos.
Apesar de triste a realidade, é um importante passo para a melhoria da saúde dos animais.
Cliquem no link e leiam a reportagem.

sábado, 11 de agosto de 2012

Sensibilização: o trabalho de formiguinha de uma professora comprometida

Recentemente recebi um e-mail de uma amiga e professora muito querida. Pedi autorização e estou publicando suas palavras para que possam ser um estímulo para o início da educação econômica em sua sala de aula. 
"Li alguns posts de seu blog e achei bem interessante. Recentemente tenho me interessado pelo tema consumo e economia. Essa semana, conversei indiretamente sobre esse assunto com meus alunos, fiquei surpresa com alguns questionamentos, então, senti vontade de compartilhar.
Estou lendo O pequeno príncipe com os pimpolhos, e quando chega o momento do drama com os baobás fiz uma pausa para refletirmos sobre o pensamento do príncipe de arrancar os baobás antes que cresçam e se enraízem.
A discussão foi proveitosa e partimos para exemplos práticos do dia a dia como um problema de saúde que se não devidamente tratado, torna-se mais complicado... Enfim, logo caímos nas dívidas e a conversa foi parar no cartã crédito.
Aproveitei a oportunidade para explicar a o que é uma conta corrente e a diferença entre crédito e débito. Durante nossa conversa as crianças perguntavam coisas como:
–Mas o dinheiro da conta corrente acaba?
- Então quando compra no cartão tem que pagar?
- Se não pagar a fatura depois fica mais caro?
Fiquei contente com a participação e motivação da turma. Mas indignada em pensar o quão distante estamos de uma educação financeira SIGNIFICATIVA. Crianças de 9 anos que já sabem tanto e perguntam coisas tão ingênuas. Ingênuas em parte, pois até os adultos se esquecem que dinheiro acaba e se comprou tem que pagar!
Parei para refletir na capacidade dos pequenos de compreender tantas coisas que lhe são negadas dentro de casa e na sala de aula.
Isso não só sobre finanças, mas alimentação, saúde...
A escola assume tantos papéis que por vezes se perde na própria função.
“Perdemos” tempo com tanto conteúdo e não separamos o necessário do urgente que é preparar para o conteúdo da vida!
Foram só 30 minutos onde não houve lápis, papel nem borracha.
Mas espero mesmo, que daqui alguns anos esses e mais outros 30 minutos sejam lembrados em algumas das decisões que eles fizerem.
Todos nós temos muito o que aprender!
Um carinhoso abraço!
Danielle Pinheiro"

Bem, querida Dani, suas palavras mostram uma sensibilidade muito grande quanto ao compromisso que a escola deve ter na formação de crianças em pleno século XXI. Além disso, nos possibilita observar que as crianças possuem ideias originais a respeito do funcionamento do mundo e que, cabe a nós, ampliar os seus conhecimentos.
Obrigada por esse relato tão lindo que me incentiva ainda mais a me dedicar ao tema. Um beijo bem grande para você.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

E quando o filho faz um berreiro na frente de todos porque quer algo?

As crianças sabem o que querem. São especialistas em nos colocar em situações embaraçosas! É comum pais e mães pedirem ajuda sobre o que fazer com os escândalos que ocorrem em shoppings, supermercados, etc.. Bem, na verdade, todos já sabem o que fazer: é não ceder. O problema é que a gente pensa que deve ter uma receitinha mais suave para isso não acontecer. Então, vou relatar a história de uma garotinha e sua mãe.
"Mãe e filha de 6 anos foram numa feira de malhas e acessórios. Esse tipo de feira que todos gostam porque tem uma infinidade de coisas brilhantes e coloridas pedindo para serem compradas. Depois de caminhar pela feira, pararam num stande de relógios. Enquanto a mãe experimentava alguns, a filha se encantou um com reloginho da Hello Kitty e, por causa disso, não parava de cotucar e falar insessantemente que queria o relógio. A mãe pediu várias vezes que esperasse pois estava negociando o relógio que iria comprar para ela. De repente, a garota começou a chorar e bater os pés no chão, gritando descontrolada: "EU QUERO O RELÓGIO, EU PRECISO DESSE RELÓGIO, EU QUERO, EU QUERO!". A mãe não teve dúvidas, fez a negociação do relógio dela, pagou, olhou para a filha e disse: - Você poderia ganhar esse relógio mas não vai, porque fez esse escândalo e não precisava disso. Eu não vou comprar e vamos embora. A filha ficou indignada e chorava mais ainda, andando atrás da mãe, num berreiro sem fim, até que cansou e percebeu que realmente a mãe não iria ceder. A mãe ficou com o coração apertadinho e com muita vergonha, pois as pessoas olhavam "feio" para ela, como se estivesse maltratando a filha. Mas, ela sabia que se fizesse a vontade dela naquele momento, a filha poderia passar a agir assim sempre que quisesse algo".
Bem, as crianças querem ter certeza de que não é NÃO!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Classe C e gente inteligente

Acabei de ler um artigo  publicado na Folha de São Paulo, não sei de que dia. Mas, o estudante de Letras, Leandro Machado, retratou a realidade da classe "C" com muita perspicácia e bom humor como as pessoas são manipuladas e subvalorizadas pela mídia. Vender a qualquer custo nos faz reféns de uma subcultura criada para que ninguém pense. Ah, clique duas vezes em cima do texto para ver melhor!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Cadê o CONAR? Não veio

Posted: 05 Jul 2012 03:16 PM PDT
Texto de Ana Claudia Bessa / Silvia Schiros
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Pais e mães que defendem a regulamentação da publicidade infantil foram ouvidos pela primeira vez na Câmara dos Deputados, no dia 3 de julho. A audiência da qual o grupo participou faz parte dos trabalhos da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Casa, que está analisando o PL 5921/01, que trata justamente de regulamentar a propaganda dirigida às crianças.
Também participaram desse debate o Instituto Alana, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), o Conselho Federal de Psicologia (CFP), a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (do Ministério Público Federal), além de organizações que representam o mercado. Entretanto, o CONAR, embora constasse entre os integrantes, não compareceu. Justificou a ausência, mas não mandou nenhum representante que falasse especificamente por ele.Confesso que não sei o motivo da ausência, mas não tinha ninguém para vir no lugar do representante que ficou impossibilitado? A ocasião não era suficientemente importante? Parece que não. Parece que comparecer à audiência que discute o Projeto de Lei que trata justamente de regulamentar a #publicidadeinfantil não é importante para o órgão de autorregulamentação publicitária. Acredite se quiser.
Ainda estou aqui matutando a ausência do CONAR na audiência. Acho que temos que bater nesta tecla, vocês não acham? O CONAR falta e se deixa representar pela ABA, cujo representante não teve tempo de falar pelo órgão atualmente responsável pela regulamentação atual, que dizem funcionar tão bem? Por outro lado, será que a falta de interesse configura certeza da impunidade, de que as coisas continuarão a ser como sempre foram? Configura que o jogo já e$tá decidido antes do fim da partida? O que significa a ausência do CONAR na audiência de regulamentação da publicidade infantil?
Interessante observar que o CONAR está sendo duramente criticado por nosso movimento. Sua atuação em defesa da criança tem se mostrado inócua, retirando do ar propagandas que não estavam sendo mais veiculadas há meses. Sua atuação é ilusória, pois apenas é acionado através de denúncia. Sua atuação é questionável, já que a maior parte de seus integrantes são representantes das empresas e seu boletim mostra claramente que sua atividade é voltada mais para atender os interesses de seus pares do que da sociedade.
Sua ausência num evento de tamanha importância para a atividade do órgão é simplesmente um desrespeito à sociedade e às crianças, visto que o CONAR tem muito a explicar e justificar. Não foi à toa que fizemos uma blogagem coletiva com uma CARTA ABERTA AO CONAR que teve mais de 50 blogs participantes. Mais do que nunca, sua ausência nos mostra o descaso reinante e só deixa muito mais claro que, realmente, do jeito que está, não pode continuar.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Carta aberta ao Conar

Duas recentes medidas do Conar referentes aos abusos da publicidade voltada para as crianças nos deixaram preocupados e ainda mais descrentes da atuação deste órgão com relação à proteção da infância.
A primeira foi a decisão de sustar a campanha da Telessena de Páscoa por anunciar para o público infanto-juvenil um produto que só pode ser vendido para maiores de 16 anos (de acordo com regulamentação da SUSEP). A segunda foi a advertência dada pelo Conar à Ambev, com relação ao ovo de páscoa de cerveja da Skol.
Ambas atitudes do Conar seriam dignas de aplausos - se tivessem sido tomadas quando as campanhas publicitárias estavam no ar, na Páscoa, em março. Mas o Conar só agiu em junho, quando as campanhas já não eram mais veiculadas.
Com isso, não houve nenhum impedimento para que a mensagem indevida da Telessena atingisse impunemente milhões de brasileirinhos e que a Ambev promovesse bebida alcoólica através de um produto de forte apelo às crianças. A advertência à Skol é ainda mais ineficaz, pois não impede que o próximo ano, produto semelhante seja oferecido.
O Movimento Infância Livre de Consumismo vê nessas decisões a comprovação de que o atual sistema de autorregulamentação praticado pelo mercado publicitário brasileiro é lento, omisso e ineficiente. Fato ainda mais grave quando se trata da defesa do público infantil.
Por isso, exigimos que a publicidade infantil sofra um controle externo como todas as atividades empresariais. Reiteramos nossa postura de que, sem leis e punição, jamais teremos uma publicidade infantil mais ética.

Nós, mães e pais, exigimos respeito à infância dos nossos filhos e solicitamos que estas duas atuações não constem dos autos do Conar como casos de sucesso. Contabilizar pareceres dados depois que as campanhas saíram do ar, como exemplo da firme atuação do Conar, é propaganda enganosa. E isso contraria o tal Código de Autorregulamentação que os publicitários insistem em tentar nos convencer que funciona.
(Este texto faz parte de uma blogagem coletiva proposta pelo Movimento Infância Livre de Consumismo juntamente com blogs parceiros. Este movimento é composto por pais e mães que desejam uma regulamentação séria e eficiente da publicidade voltada para crianças. Para saber mais acesse: http://www.infancialivredeconsumismo.com.br)

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Quando a criança fica "doente" por causa de um brinquedo

Hoje eu ouvi uma história que vale à pena contar.
A filhinha de 4 anos pediu aos pais uma botinha que viu na televisão. Como eles não tinham dinheiro, um desempregado e o outro assumindo todas as despesas de casa, explicaram que não podiam comprar. Bem, depois de alguns dias, a menina começa com febre alta (acho que já vi esse filme!). Levam ao médico e ... como era de se esperar, não tem nada. Até que, os pais têm a ideia de comprar a botinha em várias vezes no crediário e com isso a febre passou e tudo ficou bem novamente. E agora? O que fazer? Vou explicar algumas coisas que podem ajudar. Com essa idade, a criança vive um simbolismo maravilhoso, saudável e que a ajuda a lidar com os desafios de adaptação ao mundo em que vive. Ela acredita em fadas, monstros, princípes e princesas. A garotinha viu essa botinha pela primeira vez  no pé de uma encantadora princesa num lindo comercial da TV todo rosa e brilhante. Fantasia é sinônimo de realidade para crianças de 2 a 8 anos, ou mais, portanto, não ter a botinha, significa que ela não poderá ser princesa. Bem, podemos fazer nossos filhos serem heróis e princesas brincando.  Casa e escola podem ser um espaço para o faz-de-conta. Precisamos estar atentos às mensagens que nossas crianças estão expostas, muitas vezes, elas só querem brincar de "ser princesas" e como tudo é possível no faz-de-conta, posso usar qualquer sapatinho mágico que está guardado num grande armário secreto no quarto ... Precisamos conversar com as crianças, fazer perguntas, observar o que houve em casa ou na escola. Nem sempre é fácil descobrir o que houve, para esse caso essa alternativa é muito viável e, para outras, provavelmente!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Viaje tranquilamente com as crianças nas férias

Algumas dicas para quem quer sair de férias com os filhos e gosta de evitar transtornos. Viajar com os filhos sempre demanda mais tempo e trabalho porque é preciso verificar uma série de detalhes para garantir boas experiências e evitar surpresas desagradáveis. Alguns deles são local acessível, disponibilidade para receber crianças, roteiro para os pequenos e serviços para que o casal também possa curtir um tempinho juntos, sem preocupações. Abaixo listamos algumas dicas de como aproveitar ao máximo a viagem, com mais comodidade e garantindo o sucesso das férias e a tranquilidade com as crianças 1. Pesquise antes de fazer as reservas: Para viajar com seu filho pequeno, o ideal é que você faça uma boa pesquisa dos hotéis que oferecem berço/ cama extra sem custo adicional, que tem cozinha acessível para aquecer alimentos como leite, que possuem cardápio infantil ou horário flexível da cozinha e, ainda, ambiente adequado, com recreação, para receber as crianças. Para te ajudar com todos esses detalhes, você pode entrar em contato com o Serviço de Concierge que pode fazer essa pesquisa para você, indicar serviços e hotéis de qualidade, sempre prezando pelas necessidades e desejos da sua família. 2. Roteiro para os pequenos: Sair pela cidade de destino sem uma programação pré-definida pode estressar os pequenos. O Concierge também pode ajudar a escolher os melhores passeios: como por exemplo parques, espetáculos infantis, entre outros. 3. Contra imprevistos: Em viagem com crianças o ideal é fazer um seguro saúde, para ter tranquilidade para curtir a viagemcaso algum imprevisto aconteça. O seguro é importante principalmente se forem para um destino com clima muito diferente do que estão acostumadas. Porém, um seguro que cubra a família toda pode ter um valor alto, por isso, vale consultar quais deles você tem direito quando utiliza o cartão como forma de pagamento das passagens. 4. Um tempo para os dois: Você gostaria de planejar aquele jantar romântico com o seu marido, mas desistiu porque não tem com quem deixar as crianças? O Serviço de Concierge também indica agências babá para você curtir sua noite sem preocupações. 5. Para economizar: Viajar com toda família pode pesar no bolso no final do mês. Para não deixar de curtir suas férias, verifique os descontos em passagens aéreas para crianças, ou em reservas de hotéis, ou busque por pesquise por promoções de pacotes, procure por passagens em que é possível usar milhas, etc. http://consumidormoderno.uol.com.br/na-pele-do-consumidor/viaje-tranquilamente-com-as-criancas-nas-ferias

sábado, 9 de junho de 2012

O Brechó das trocas: uniformes e livros, uma ideia inteligente.

No dia 26 de maio, participamos de uma feira litarária no Colégio Americana. Nesse dia, pudemos socializar com pais, alunos, professores e convidados um dos trabalhos que estamos desenvolvendo na escola: O Brechó das Trocas. Houve o desenvolvimento de uma situação pedagógica imperdível: crianças e pais puderam trocar livros e uniformes juntos. Tudo começou com a introdução do o brechó de troca de uniformes, introduzida na comunidade escolar no início do ano letivo. A ideia é simples. Incentivar pais e filhos a trocarem objetos, a reutilizarem e, perceberem que essa prática tem consequências diretas na formação das crianças, atinge positivamente o orçamento doméstico e o meio ambiente. Uniformes doados são guardados numa "mala" na qual os pais, principalmente as mães, recorrem quando querem trocar por outros uniformes com a numeração que procura para seu filho. Não há dinheiro na transação, somente a troca. No dia da feira, as crianças foram incentivadas a trocar livros. A atividade foi um sucesso! As fotos a seguir mostram cenas do dia. O nosso amigo "Esquilinho" conversou com as crianças explicando a importância das trocas de uniformes e livros. Ele organizou os livros e uniformes de forma que todos tivessem fácil acesso. Houve contação de história e com isso as crianças puderam perceber que os livros usados possuem muita mágica. Os pais gostaram muito e as crianças mais ainda. Essa, dentre outras, é mais uma atividade de sucesso da Educação Econômica. Um dos nossos objetivos é apresentar modelos racionais de comportamento e práticas saudaveis de consumo. Quem quiser ter mais informações é só entrar em contato.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Quando os adultos não sabem o que é infância

Gostaria e compartilhar com vocês um desabafo de uma amiga muito querida e que me autorizou a divulgar seu texto. Educadora competente,relatou, com muita sensibilidade a carência de conhecimento dos adultos, em especial, dos pais, sobre a infância. "Almocei com umas amigas outro dia e saí meio em choque da reunião. A maioria das minhas amigas têm filhos e os cria de uma maneira bem comum: leva na escola, coloca para dormir, dá banho, prepara e dá o almoço e o jantar, cuida quando a criança está doente, entre outras coisas comuns a todas as mães e pais, certo? Errado. Muita gente por aí tem filho não sei para quê... Tem gente que simplesmente não sabe ficar sozinha com a criança quando a babá folga no final de semana. Se não acha uma folguista... é um drama!! Como ela vai acordar tarde, sair pra almoçar em paz, como vai dormir depois do almoço, como vai sair a noite? E na hora de brincar então? O que fazer com o filho/filha? Melhor ligar pra alguém vir brincar, assim evita ter que entreter a criança! E se estiver chovendo então? Piorou! A mulherada preguiçosa enlouquece só de pensar nessa possibilidade. Divido isso com vocês porque essa situação me preocupa. Vejo tanta gente querendo ter filho, se submetendo a tratamentos caríssimos e desgastantes e, de repente, me deparo com gente tão fria, tão estranha. Gente que tem filho para babá criar. Algumas pessoas chegam ao extremo de contratar um serviço que funciona já durante a gravidez e que ajuda desde a montar o enxoval até realizar o desejo de uma grávida no meio da madrugada. É isso mesmo!! Li na coluna da Rosely Sayão na "Folha de S. Paulo" que eles vão buscar uma melancia com pasta de amendoim (se for o caso!!) para o paladar enlouquecido da gestante, no meio da madrugada, o serviço é 24 horas! Aí eu me pergunto: essa família não quer ter a experiência de fazer o enxoval do bebê? De viver essa fase maluca dos desejos? Quer tudo na mão? Qual é a graça? Essas são as mesmas pessoas talvez que, quando a criança cresce, "terceirizam"essa criança. Falei de gente que deixa tudo por conta da babá e da folguista, mas muita gente se encosta também na mãe e na sogra. Tem compromisso no final de semana? As avós que segurem a barra. A maioria adora a tarefa mas, vamos combinar, não é obrigação delas! Elas também tem programas, muitas também querem sair, passear. Quem teve o filho que se responsabilize. Deixar de ser egoísta e de pensar só em si são as primeiras coisas que as pessoas que decidem ter filhos deveriam fazer. Caso contrário, para que ter filhos?" Acho que alguns adultos não conseguiram sair da fase do egocentrismo, ou seja, a fase na qual ele não consegue ver ao outro, as necessidades do outro, os anseios do outro." Será que precisamos fazer "curso para pais?"

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Grupo de Estudos de Educação Econômica

Gostaria de apresentar o grupo de estudos de Educação Econômica e teoria piagetiana do Laboratório de Psicologia Genética, Faculdade de Educação. Na foto, da esquerda para a direita: Mara, Talita, So
nia Bessa, Denise, Maria Belintane, Jhéssica, Valéria Cantelli e Karine. Nos reunimos mensalmente na UNICAMP. Quem quiser participar será bem vindo. É só entrar com contato!

terça-feira, 1 de maio de 2012

Quando a criança ocupa espaços que não são dela

Carla estava fazendo aniversário, 20 anos. E sua irmã, de 30 e o filho João de 3 anos foram comprar o presente para a querida tia. Na loja a mãe ficou com pena do filho João que não ia ganhar nenhum presente e, comprou um presente para que ele ficasse feliz! À noite, todos se reuniram na casa da aniversariante. Mas, João queria os todos presentes e os cumprimentos. Bem, é natural que a criança queira todas as atenções, ela está num período que chamamos de egocentrismo. No entanto, temos que estabelecer os limites! Limites temporais: saber esperar o seu aniversário; limites pessoais: ficar feliz com a felicidade dos outros. A criança precisa ser orientada para entender que existem diversos momentos na vida e que alguns são especiais para outras pessoas e não, especialmente, para ela. Comprar um presente para que a criança fique feliz não significa amor. Aliás, amar seu filho não basta! É preciso explicar os diferentes acontecimentos que o rodeiam, aceitar que ele gostaria que o aniversário fosse o dele, que seria delicioso ganhar muitos presentes e que vai ser muito legal esperar pelo seu dia. E agora, devemos comemorar e ficar muito alegres pois é o dia em que a "tia Carla" nasceu e que isso foi um presente para todos nós. Devemos ser resistentes para que as crianças cresçam adultos saudáveis e conscientes dos limites necessários para viver com outras pessoas. As histórias postadas são relatos reais que pais, professores e amigos têm-me enviado. Se você tiver algo para contar, escreva.

sábado, 28 de abril de 2012

Você já ficou feliz por estar comprando?

1ª Historinha Várias amigas foram a um passeio muito "especial" na rua 25 de março em São Paulo. Essa rua é conhecida pela variedade de produtos e preços baixos. Na volta, é lógico, todas estavam com várias sacolas, menos uma das garotas. A pergunta que lhe fizeram foi: Ju, você está feliz? E a Ju responde - EU tô, por quê?!- Porque vc só está com uma sacolinha!!!! O neuro-marketing tem investido em pesquisas muito minuciosas e técnicas sobre o funcionamento e reações do cérebro humano em situações de compras. Uma das informações que me chamou atenção foi o fato de que o prazer da compra dura alguns segundos. Tempo suficiente para pegar sua sacolinha e sair da loja. Então, quanto mais você compra, mais "possibilidade em ser feliz" você tem por poucos segundos. A felicidade é um processo de construção. Não uma mercadoria exposta numa vitrine. Pense nisso na sua próxima compra e reaja!

terça-feira, 24 de abril de 2012

As histórias de quem trabalhou o consumo na Páscoa - Parte B

Como interferir em opiniões que os pequenos apresentam e que nos deixam tão desconcentados? Em relação ao garotinho que só fica feliz se ganhar 10 ovos de Páscoa, podemos interferir nessa lógica consummista e questionar algumas coisas, como por exemplo:- Quando você brinca, vai passear, fica no colinho da mamãe, você não é feliz? A felicidade tem que ser pensada como algo contínuo, um processo permanente que faz parte de nossas vidas. Outra história: A professora, diante da quantidade de ovos que as crianças ganharam, fala: Mas a gente precisa de todos esses ovos? O que vocês fazem com tudo isso? E as crianças respondem: - Quem come no fim é o meu pai e a minha mãe. - Fica no freezer. - Já até estragou. Mas, diz a professora, ninguém lembrou de doar algum ovo para uma pessoa ou criança? Vamos ver se vocês sabem a resposta? Realmente, nenhuma criança, ou família havia se lembrado de doar o excesso de ovos.

domingo, 22 de abril de 2012

As histórias de quem trabalhou o consumo na Páscoa - Parte A

Agradecemos, em primeiro lugar, a confiança dos professores e pais que aceitaram nossas sugestões e trabalharam com seus alunos e filhos ideias não consumistas. Temos algumas histórinhas que ocorreram nesses momentos para contar. 10 para ser bem feliz! 1ª História A professora está conversando com sua turminha de 4 anos. E pergunta: - O que vocês preferem ganhar? Um ovo que só tenha chocolate ou um ovo que tenha brinquedo? Uma garotinha responde: Brinquedo A professora pergunta: Por quê? Garotinha: Porque chocolate engorda. 2ª História Para a mesma pergunta um garotinho responde: - Eu quero brinquedo, mas eu só me contento quando chegar no 10! A professora pergunta: - COmo assim? E ele responde: Eu só fico feliz se eu tiver 10 ovos! E minha mãe dá os 10 para eu ficar bem feliz! E depois eu ganho da minha avó, da minha madrinha, da minha tia ... Esses exemplos mostram que exatamente a influência do meio na educação das crianças e, mais ainda, ações de pais que reforçam comportamentos atrelados ao "ter" para ser feliz.

domingo, 1 de abril de 2012

E após a Páscoa, o que fazer?

Quem pensa que o trabalho sobre consumo acabou após a Páscoa está muito enganado. A partir de situações reais, conversas com pais e professores, apresentaremos em breve novas dicas.
Vocês vão adorar!
Quem tiver alguma história para contar, uma dúvida, uma alegria entre em contato conosco. Teremos prazer em conversar com vocês.

terça-feira, 20 de março de 2012

Páscoa e consumo: orientações para pais e educadores: Parte V

4º Pratique a consistência: seja firme em suas ações e deixe claro seus valores.
Ajudar seu filho a se tornar uma criança do bem e para o bem deve ser a prioridade. As boas ações devem ser valorizadas, pois geram uma sensação de satisfação e de felicidade necessária para a construção de valores.
Ajude as crianças a pensarem:
Como as crianças que não ganham os ovos se sentem?
Ou como é a vida de uma criança cujos pais não podem comprar os ovos de chocolate que elas desejam?
Converse sobre a possibilidade da doação de alguns dos ovos que receber. Escolham juntos uma instituição para entregar os ovos. Programe uma visita, fotografe o contato com as crianças, contem sobre essa iniciativa para os avós, tios e os incentivem a fazerem a mesma coisa. Divulguem suas boas ações.
Ah! Se ainda restar dúvida sobre se deve ou não ceder aos pedidos de consumo do seu filho...
Lembre-se que o excesso desses pedidos podem ser um alerta para o vazio afetivo que cresce na vida dele.
Lembre-se do que realmente eles precisam: uma boa saúde, educação, apoio, respeito, confiança, tempo de convivência com os pais e familiares.
Então, nessa Páscoa, comece a cultivar um tempo extra para ficar com os filhos. Plante a semente de uma vida com mais harmonia. A convivência familiar com as crianças sempre foi o maior de todos os presentes.
Feliz Páscoa! Feliz vida nova!
Maria Belintane e Valéria Cantelli

Páscoa e consumo: orientações para pais e educadores - Parte IV

Depois diga: - “Hoje não viemos para comprar ovos, mas colocaremos esse ovo na sua lista de pedidos de Páscoa”.
Mas com isso não espere que as crianças concordem protamente e lhes dêem um largo sorriso e não fiquem desapontadas. A frustração faz parte do processo de crescimento, o que não significa comportamentos de desrespeito e má educação.
A escolha de qual ovo comprar também não é uma tarefa fácil. A variedade de oferta e os apelos publicitários fazem com que as crianças tenham dificuldade de escolher. As surpresinhas que acompanham os ovos fazem com que elas se concentrem mais no brinquedinho do que no chocolate propriamente. Então ensine a criança a escolher. As ajude a analisar os preços, a verificar a quantidade de chocolate, a pensar nos outros brinquedos do mesmo tipo que ela já tem, etc.

Páscoa e consumo: orientações para pais e educadores - Parte III

3º Concentre-se nas necessidades e não nas vontades das crianças: embora frequentemente nos deparemos com os constantes “eu quero”. O modo para lidar com esse comportamento de insaciedade é ensinar-lhes desde cedo a diferenciar necessidade de desejos. Isso é difícil e por um longo tempo somos nós pais e mães que precisamos auxiliar os filhos a diferenciarem o que eles precisam e o que eles querem.
O fato de a criança expressar um desejo não implica que os pais tenham que responder prontamente com um sim ou com um não.
O primeiro passo é deixar claro o que pode e vamos comprar.
Importante também é definir limites que mostrem quais são os valores cultivados pela família.
Essas atitudes ajudam a criança a organizar-se internamente para reconhecer os limites e compreender que não precisa comprar sempre o que ser quer.
Nessa situação, sugira que a criança olhe todos os ovos em exposição e escolha o da sua preferência.

Páscoa e consumo: orientações para pais e educadores - Parte II

2º Reconheça a manipulação dos pequenos e não ceda: os pedidos de compras de ovos acompanham a montagem dos estandes dos supermercados e acontecem a todo o momento, com base nos mais variados argumentos: “Faz muito tempo que não como ovo de chocolate...; A mãe de fulano comprou...; Meu amigo já ganhou...; Você não me ama...”.
Esteja preparado para os choramingos, resmungos, chantagens, carinhas de tristeza e birras. Esse comportamento de insistência mostra a capacidade de persuasão do seu filho e é comumente usado para alargar os limites e para conferir a nossa consistência e coerência. Ou seja, ele quer saber se NÃO é NÃO!
Em vez de sermão, suborno ou ameaça ofereça orientação. Ensine a criança a esperar, a cultivar as tradições, a acompanhar no calendário quantos dias faltam para a Páscoa, converse sobre o sentido dessa data e a envolva na decoração da casa, na elaboração de cartões, enfeites. Essas são excelentes oportunidades para aprender a esperar pelos presentes, a encantar-se com a brincadeira de encontrar os ovos.
O ditado já dizia: O melhor da festa é esperar por ela.

Páscoa e consumo: orientações para pais e educadores - Parte I

Gostaríamos de partilhar algumas ideias que podem ser utilizadas tanto por pais, como por professores em seus projetos pedagógicos. Serão V partes muito interessantes. Esse material foi elaborado por Maria Belintane e Valéria Cantelli.
Discutir valores, estabelecer vínculos de confiança e atitudes sustentáveis são um dos maiores desafios que as famílias vêm enfrentando na formação dos filhos.
Um bom exercício para o desenvolvimento de um novo comportamento de consumo é a comemoração da Páscoa que se aproxima.
A Páscoa é comemorada de diferentes formas de acordo com cada credo e o ponto em comum é o sentido de renascer para uma vida melhor.
Portanto, as experiências e questionamentos sobre um modelo de consumo consciente podem e devem começar desde cedo junto com os pais.
Invista em ações saudáveis e saiba como minimizar o estresse das compras de Páscoa, educando para o consumo consciente.
Se você é um pai ou uma mãe que fica dividido entre fazer as vontades dos filhos e gastar um valor que, talvez, não seja conveniente para o orçamento, convidamos a refletir sobre alguns pontos.
ALGUMAS DICAS:
1º Saiba dizer “não”: não tenha medo de com isso não ser uma boa mãe ou um bom pai. Como pais, queremos que nossos filhos sejam felizes. Mas às vezes esse desejo entra em conflito com a necessidade de colocar limites. A felicidade também implica em saber lidar com os “nãos” da vida, isso faz parte do processo de formação. A possibilidade de um “não” saudável começa quando reconhecemos os sentimentos da criança que se encanta com tantas variedades de ovos de chocolate.
Nessa hora, não entre em combate com a criança. Procure se comunicar na linguagem dos pequenos, considerando seus desejos e sua vulnerabilidade diante da pressão para comprar que a mídia exerce. Mas deixe claro o limite. Você pode dizer:
- Já pensou se a gente morasse num castelo cujo teto fosse como esse? Cheio de ovos de Páscoa? Teríamos chocolate para comermos a vida toda. Mas, esse ano vamos comprar um só, o mais gostoso de todos.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Convite para o grupo de estudos EDUCON - Educação Econômica

O Grupo de Educação Econômica, EDUCON, convida todos que possuem interesse em se aprofundar em temas como consumo, finanças, publicidade para crianças para a sua próxima reunião que será no dia 28/03, às 8:30, no Laboratório de Psicologia Genética, Faculdade de Educação, na UNICAMP.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O balé das flores

Sempre acreditei que as flores se abrem como um beijo numa manhã fria e suave.
O florescer de cada pétala corresponde a um lindo passo de balé, um movimento pleno de delicadeza e sensatez. Apreciar as inúmeras acrobacias que a natureza permite que uma flor e sua fragilidade realizem para chegar ao ápice de sua cor, perfume e forma é reconhecer a existência do divino.
Espero que aprecie um balé tão lindo. É só clicar no título.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Depressão pós-férias

Depressão pós-férias existe. Procure identificar se o seu problema é passageiro ou precisa de cuidados especiais. De qualquer forma, as dicas podem auxiliar a evitar entrar em situações de stress e manter uma vida mais saudável.
Click no título e veja a reportagem toda.

sábado, 28 de janeiro de 2012

BOOK: nova ferramenta de trabalho

Esse vídeo super criativo, traz argumentos contemporâneos para uma ferramenta que jamais se desatualiza. BOOK é apresentado com bom humor, inteligência e ainda se mantém como precurssor de ideias, hoje e sempre.

Conheça a exposição da ANDA em prol dos pássaros

Com o tema:Passarinho na gaiola não canta, lamenta. A ANDA promove uma ação de combate à exploração de pássaros. A Exposição promovida reúne 64 artistas brasileiros e estrangeiros e é possível ver todas as obras no site.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

12 a 19 anos, que idade é essa? Alguém me ajude!

Pais, educadores e pessoas que convivem com jovens entre 12 a 19 anos, desejam compreender como eles pensam.
Bem, sinto muito dizer, mas nós nunca iremos penetrar no íntimo deles. E gostaria de dar uns palpitinhos.
O que os jovens pensam é fruto daquilo que proporcionamos em sua criação familiar e escolar, mais as coisas que conseguem compreender e elaborar sozinhos. Pensar, falar e agir são capacidades que lhes fazem aproximar da vida adulta e é o desejo da maioria deles. A capacidade de refletir e observar a incoerência, principalmente daqueles que lhes são muito próximos, ou seja, os pais e os professores, é um delicioso desafio que gostam de encarar para demonstrar que são capazes de pensar como adultos. A isso podemos dar o nome de exercício do crescer.
É aí que mora o perigo, pois crescer exige acompanhamento e não rompimento. Respirar fundo inúmeras vezes é o exercício que todos devemos fazer. A autoridade não se constrói com autoritarismo. Os limites são construídos pelos pais e se há dificuldade em ser coerente, é preciso rever as atitudes pois elas podem ser as desencadeadoras de conflitos.
Para aqueles que querem controlar os filhos, deixo a verdade nua e crua, em algum momento, a vida vai mostrar que isso não deu certo.
Na verdade, nossos jovens não precisam de controle, precisam de pais atentos a tudo o que fazem, o que comem, com quem saem, se estão trocando a cueca, se continuam escovando os dentes, ver as notas do colégio e da faculdade, saber no que estão gastando seu salário, sua mesada e por aí vai. Saber tudo isso requer sabedoria e convivência íntima no cotidiano, como jogar conversa fora, rever fotos antigas, ou ver as fotos novas que seu filho tirou, ouvir aquela música (que você não suporta) e pedir para ele te explicar a beleza desse universo. Tolerar, eis a palavra mágica e que precisa de auto-controle para ser exercida.
Os filhos são nossos a vida toda e o tipo de herança que vamos deixar é uma decisão pessoal e intransferível.
De qualquer forma, leiam a reportagem da Revista Cláudia (clicar no título) e vejam outras informações.