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Maria



segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

12 a 19 anos, que idade é essa? Alguém me ajude!

Pais, educadores e pessoas que convivem com jovens entre 12 a 19 anos, desejam compreender como eles pensam.
Bem, sinto muito dizer, mas nós nunca iremos penetrar no íntimo deles. E gostaria de dar uns palpitinhos.
O que os jovens pensam é fruto daquilo que proporcionamos em sua criação familiar e escolar, mais as coisas que conseguem compreender e elaborar sozinhos. Pensar, falar e agir são capacidades que lhes fazem aproximar da vida adulta e é o desejo da maioria deles. A capacidade de refletir e observar a incoerência, principalmente daqueles que lhes são muito próximos, ou seja, os pais e os professores, é um delicioso desafio que gostam de encarar para demonstrar que são capazes de pensar como adultos. A isso podemos dar o nome de exercício do crescer.
É aí que mora o perigo, pois crescer exige acompanhamento e não rompimento. Respirar fundo inúmeras vezes é o exercício que todos devemos fazer. A autoridade não se constrói com autoritarismo. Os limites são construídos pelos pais e se há dificuldade em ser coerente, é preciso rever as atitudes pois elas podem ser as desencadeadoras de conflitos.
Para aqueles que querem controlar os filhos, deixo a verdade nua e crua, em algum momento, a vida vai mostrar que isso não deu certo.
Na verdade, nossos jovens não precisam de controle, precisam de pais atentos a tudo o que fazem, o que comem, com quem saem, se estão trocando a cueca, se continuam escovando os dentes, ver as notas do colégio e da faculdade, saber no que estão gastando seu salário, sua mesada e por aí vai. Saber tudo isso requer sabedoria e convivência íntima no cotidiano, como jogar conversa fora, rever fotos antigas, ou ver as fotos novas que seu filho tirou, ouvir aquela música (que você não suporta) e pedir para ele te explicar a beleza desse universo. Tolerar, eis a palavra mágica e que precisa de auto-controle para ser exercida.
Os filhos são nossos a vida toda e o tipo de herança que vamos deixar é uma decisão pessoal e intransferível.
De qualquer forma, leiam a reportagem da Revista Cláudia (clicar no título) e vejam outras informações.