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Maria



sábado, 11 de agosto de 2012

Sensibilização: o trabalho de formiguinha de uma professora comprometida

Recentemente recebi um e-mail de uma amiga e professora muito querida. Pedi autorização e estou publicando suas palavras para que possam ser um estímulo para o início da educação econômica em sua sala de aula. 
"Li alguns posts de seu blog e achei bem interessante. Recentemente tenho me interessado pelo tema consumo e economia. Essa semana, conversei indiretamente sobre esse assunto com meus alunos, fiquei surpresa com alguns questionamentos, então, senti vontade de compartilhar.
Estou lendo O pequeno príncipe com os pimpolhos, e quando chega o momento do drama com os baobás fiz uma pausa para refletirmos sobre o pensamento do príncipe de arrancar os baobás antes que cresçam e se enraízem.
A discussão foi proveitosa e partimos para exemplos práticos do dia a dia como um problema de saúde que se não devidamente tratado, torna-se mais complicado... Enfim, logo caímos nas dívidas e a conversa foi parar no cartã crédito.
Aproveitei a oportunidade para explicar a o que é uma conta corrente e a diferença entre crédito e débito. Durante nossa conversa as crianças perguntavam coisas como:
–Mas o dinheiro da conta corrente acaba?
- Então quando compra no cartão tem que pagar?
- Se não pagar a fatura depois fica mais caro?
Fiquei contente com a participação e motivação da turma. Mas indignada em pensar o quão distante estamos de uma educação financeira SIGNIFICATIVA. Crianças de 9 anos que já sabem tanto e perguntam coisas tão ingênuas. Ingênuas em parte, pois até os adultos se esquecem que dinheiro acaba e se comprou tem que pagar!
Parei para refletir na capacidade dos pequenos de compreender tantas coisas que lhe são negadas dentro de casa e na sala de aula.
Isso não só sobre finanças, mas alimentação, saúde...
A escola assume tantos papéis que por vezes se perde na própria função.
“Perdemos” tempo com tanto conteúdo e não separamos o necessário do urgente que é preparar para o conteúdo da vida!
Foram só 30 minutos onde não houve lápis, papel nem borracha.
Mas espero mesmo, que daqui alguns anos esses e mais outros 30 minutos sejam lembrados em algumas das decisões que eles fizerem.
Todos nós temos muito o que aprender!
Um carinhoso abraço!
Danielle Pinheiro"

Bem, querida Dani, suas palavras mostram uma sensibilidade muito grande quanto ao compromisso que a escola deve ter na formação de crianças em pleno século XXI. Além disso, nos possibilita observar que as crianças possuem ideias originais a respeito do funcionamento do mundo e que, cabe a nós, ampliar os seus conhecimentos.
Obrigada por esse relato tão lindo que me incentiva ainda mais a me dedicar ao tema. Um beijo bem grande para você.

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